quinta-feira, novembro 5

Um Romance Byronico

Estava tudo tão escuro para ela, nada se movia,
A luz do sol a tocava, ah, como era bela.
Mas fria, e branca como um mármore estava
Tão tristonha parecia, com seus olhos fechados permanecia
Não poderia eu crer, não poderia, ser nenhum mais a conhecer
Mal sabia que um dia eu sentiria, ah, que falta faz o doce momento
Que um sentimento tão puro pudesse levar a cometer
A tinha como sádica, como se o mel ainda estivesse pleno
Mesmo a saudade que me gerava distúrbios.

Saída eu tinha, era apenas me afogar em desfeicho, por entre um líquido vermelho
E ao sujeitar a noite, toca teu corpo a mais serena luz
A luz, um crime cometido pela lua, ao roubá-la do sol a noite
O sereno caia, eternamente ela ia se deixando
Ah, por mais de anos, seu rosto não era mais o mesmo
Levado pelo desfinho, que o último de seus suspiros foi um beijo
Tão doce era como a primavera
Se foi...
Assim que me dei conta, um ser corado eu já não mais era...



Escrevi esse poema, acho que estava meio louco ehuehue, ficou bem forte, porém bom, me inspirei em 2 poetas, o Romantico inglês Lord Byron, que tinha textos e poemas boêmios, individualistas, que tratava do egocentrismo, narcisismo, angústia e pessimismo. E Álvares de Azevedo, que também inspirado em Lord Byron, escreveu o livro "Noite na Taverna"

Espero que tenham gostado

terça-feira, novembro 3

O opaco dentro do meu Eu

Ainda que eu pudesse descrever tudo aquilo que se passa, jamais seria possível descrever-me
O modo de eu me tornar capaz e suficiente, ah, esse modo não existe
Ainda que eu pudesse ir além, eu não garantiria minha satisfação
O modo de eu conseguir me sobresair, está além do inimaginável
Me ironiso propriamente dito, com todas palavras, com senso degradável
Não sei ao certo, se levaria comigo lembranças
Me ironiso com toda a mais sarcástica das ironias
Não sei ao certo, se me restou alguma lembrança
Há um lugar, onde tudo estará certo, ao ponto de trazer o magnífico
Mesmo ao parecer, vou socorrendo-me por dentro
Há um lugar, onde ninguém roubará da alma, seus sentimentos mais singelos
Mesmo ao não parecer, meu coração absorve o que se passa fora e dentro de mim...

segunda-feira, outubro 19

Bela

Um dia ali passei, olhei aquela rosa, e me declarei,
Dizia Eu à Ela:

Ah, quando tu precisares de ar, me tornarei para que tu respires.
E o sol que te toca, roubarei a luminescência somente para te dar,
Quando precisares do frescor da água, tirarei de mim o meu teor, somente para lhe confortar.

Ah, quando teu perfume denovo surgir, não sei se vou resistir.
Se eu pudesse trazer-te para mim, tu morrerias,
Morrerias em meus braços, e a saudade apertaria fortemente amarrada entre laços.

Quão linda tuas pétalas são, ferida tu ficas quando elas caem ao chão.
Posso colhe-las e acolhe-la em meus braços,
Assim poderia ter-te no eterno de minha memória,
Mas no meu presente a teria ausente.

Impossível, é passar sem lhe notar,
Bela tu és, tão nitidamente deslumbrante tu és,
Teus espinhos não podem me ferir, pois,
Lindo é meu amor que tenho por ti..

domingo, outubro 18

Menina

Por ai , meu coração sangrando se vai,
E ao cair da noite, é quando encontro a paz.
Apenas um susurro teu era suficiente
Para que ele ardesse novamente

Ah! E aquele gostinho?
Na verdade, o impossível era esquecer todo aquele jeitinho
Menina meiga dos olhos negros
Teu brilho resplandece em desatino
Me ensina de novo a ser menino?

Caminho por entre os teus passos
E no pensamento, levo o teu carinho e teu abraço
Por ter-me ido muito cedo, carrego apenas a lembrança de um beijo
E a saudade que morre dentro do meu peito

sábado, outubro 17

Na Clara

Na Clara...

Da noite serena, que brilha pela luz do luar...
Que faz as marés se encherem e levantarem...
Sobre um grande pranto, assim como foi com a desilusão...
Levada pelo tempo anteposto que desintegrou sonhos irreais...

A noite o sereno cai, e vai se desfazendo pelo frio que insiste em ser tão intenso...
Aquele momento se congela, sublime, renuncio o meu Eu..
Como poderia ser tão surreal...
Ah, é que Na Clara da noite, tudo faz e se desfaz...

quarta-feira, setembro 30

Lentamente tudo se passa...

Hoje acordei com sentidos apurados...
Hoje percebi que o tempo não era "o" tempo...

Ao sair, percebi que estava isento naquele momento...

Vi uma garota sentada ali, sem a noção do tempo
E naquele lugar percebi o quão importante era o momento
Ela comia biscoitos, e tomava uma bebida bastante satisfatória
Ah, que sabor tinha aqueles biscoitos?
Ah, parecia doce e meio amargo, que sensação ela tinha quando mordia um pedaço?
Ela apreciava o sabor com seu paladar apurado
Estava com uma expressão de satisfação, alegria, prazer e entusiasmo
E quando mordia um pedaço? Logo em seguida, com sua mão esquerda, levava a bebida ate seus lábios.
Levava tão lentamente que parecia o tempo ser algo desprezível
Levava tão lentamente que o mundo parecia ter um tempo flexível
E quando bebia, sentia o prazer de se deliciar com o seu paladar

Ah como eu queria estar em seu lugar,
Apenas para saber o sabor, que tomavam conta do seu apreciar...

segunda-feira, setembro 28

O Primeiro..

Ah,

        Até que em fim consegui terminar em "partes" o layout do blog que ainda não está pronto, falta algumas edições na formatação.
        Venho escrever o primeiro post de vários que ainda estão por vir, não tenho muita experiência com blog, mas desejo adquirir conforme o tempo.
Ao amigo leitor, digo que o blog terá posts diariamente ou semanalmente, depende do tempo e da criatividade rsrsrsr...
        O blog estará suposto a diversos tipos de colunas e temas, aqui será exposto críticas, idéias, opiniões, teorias, notícias, discussões etc...
        Queremos levar a vocês, nossos leitores, o que se passa no mundo e quais são os ideais das pessoas que nele habitam...


Desde já agradeço a visita.