quinta-feira, novembro 5

Um Romance Byronico

Estava tudo tão escuro para ela, nada se movia,
A luz do sol a tocava, ah, como era bela.
Mas fria, e branca como um mármore estava
Tão tristonha parecia, com seus olhos fechados permanecia
Não poderia eu crer, não poderia, ser nenhum mais a conhecer
Mal sabia que um dia eu sentiria, ah, que falta faz o doce momento
Que um sentimento tão puro pudesse levar a cometer
A tinha como sádica, como se o mel ainda estivesse pleno
Mesmo a saudade que me gerava distúrbios.

Saída eu tinha, era apenas me afogar em desfeicho, por entre um líquido vermelho
E ao sujeitar a noite, toca teu corpo a mais serena luz
A luz, um crime cometido pela lua, ao roubá-la do sol a noite
O sereno caia, eternamente ela ia se deixando
Ah, por mais de anos, seu rosto não era mais o mesmo
Levado pelo desfinho, que o último de seus suspiros foi um beijo
Tão doce era como a primavera
Se foi...
Assim que me dei conta, um ser corado eu já não mais era...



Escrevi esse poema, acho que estava meio louco ehuehue, ficou bem forte, porém bom, me inspirei em 2 poetas, o Romantico inglês Lord Byron, que tinha textos e poemas boêmios, individualistas, que tratava do egocentrismo, narcisismo, angústia e pessimismo. E Álvares de Azevedo, que também inspirado em Lord Byron, escreveu o livro "Noite na Taverna"

Espero que tenham gostado

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